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domingo, 14 de setembro de 2014

A história do groove no baixo e bateria

Videozinho massa pra curtir no domingo.


PS: vale a pena ouvir com fone de ouvido.

Abraços
\m/

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Rapida atualização

Passando por aqui rapidinho só para comentar o que eu tenho feito ultimamente. A progressão do baixo R7 continua a passos lentos, mas andando para frente.

Nesse meio tempo eu fiz um trabalho de manutenção na guitarra do Beto, vizinho do meu sobrinho Lucas. O captador da ponte não estava funcionando. A guitarra é bem simples, uma Stratocaster da Squier. Não gosto muito de fazer manutenção, prefiro construir mesmo, mas achei interessante para aprender um pouco mais sobre a parte elétrica.

A guitarra ficou parada por muito tempo e sem cuidado. Quase toda parte de metal estava bastante oxidada: ponte, cordas, imãs dos captadores, tarraxas, etc. Fiquei até com medo de pegar tétano. kkkk

Retirei o escudo para dar uma olhada na parte elétrica e por lá a ferrugem também comia solto. Limpei o que pude com álcool e uma escovinha. Pensei que pudesse ser algum problema com as soldas ou ligações elétricas por causa da queda que a guitarra teve, mas estava tudo perfeito. Abri a chave seletora que estava um pouco emperrada, uma boa limpada, montei tudo novamente e coloquei cordas novas. Tcharan ... o captador da ponte voltou a funcionar. Aproveitei para passar bombril nos trastes. Olha a diferença que faz!

Não tirei fotos após o trabalho.

















Um projeto que eu tinha em mente desde que mudei para o apartamento era fazer um painel de ferramentas. Sempre achava um barato quando ia em oficinas e via as ferramentas todas expostas na parede. Fica tudo organizado e de fácil acesso. É um saco ter que ficar abrindo caixas e procurando ferramentas. Por acaso, a que você precisa está sempre por baixo de tudo.

Ainda falta arrumar uma ou outra ferramenta, mas já dá para usar.





R7 - fiz o molde para encaixe do braço no corpo. Se der certo, faço a cavidade no próximo sábado.







\m/

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Retomando os trabalhos!!

Eita, faz bastante tempo desde a última vez que estive por aqui. Nesse entremeio, muita coisa rolou: mudança de estado civil e de endereço, o que reduziu o tempo disponível para lutieria.

As coisas estão começando a se ajeitar e logo estarei trabalhando novamente no baixo R7. A boa, digo ótima, notícia é que tenho espaço mais adequado para mexer com os hobbies. Tá até ficando com cara de oficina. A última aquisição foi uma bancada que eu estava de olho há anos e que vai facilitar os trabalhos.






Enquanto isso, trabalhei em dois projetinhos simples ligados à marcenaria.
O primeiro é um abridor de garrafas desses de boteco. Usei resto de maple que tinha por aqui, arredondei os cantos e tingi de vermelho pra dar um tcham.




Tem até espaço para apoiar o polegar. O melhor é que não amassa a tampinha e dá para guardar as mais legais.



Até breve.
\m/

sábado, 10 de março de 2012

Outros Projetos - Tampo de Mesa / Slide

Apesar de não estarem relacionados à lutieria, vou mostrar dois projetos que fiz recentemente.

O primeiro trabalho trata-se um tampo de mesa redondo que minha mãe pediu para diminuir o tamanho. Ela vai fazer um mosaico em cima dessa chapa de aglomerado que se tornará um tampo de mesa. Achei interessante comentar porque mostra a versatilidade da tupia. Inicialmente havia pensado em cortar o tampo com a serra tico-tico e gastar uma eternidade de tempo lixando até ficar perfeitamente circular.

A preguiça me obrigou a pensar e resolvi que usaria a tupia de qualquer jeito. Ela possui um aparato para fazer círculos só que o raio é pequeno, de no máximo uns 30 cm. Eu tenho um suporte que uso com a tupia para aplainar e emendei uns restos de aglomerado para ficar do tamanho do novo raio. Fiz um pequeno furo no centro do tampo e coloquei um pino para firmar bem a tupia. O acabamento ficou excelente e nem precisou de lixar.








Outro trabalho que fiz foi um slide para tocar com a Cigar Box Guitar. Usei um misto de duas técnicas que vi na internete. Primeiro usei a Dremel com uma broca de ponta diamantada para fazer um sulco no local do corte. Depois esquentei essa área com um isqueiro do tipo maçarico e mergulhei a garrafa na água para que a garrafa se partisse com o choque de temperatura. 

Tinha feito anteriormente um experimento com uma garrafa de cerveja long neck e foi fácil fazer o corte. Essas garrafas de uísque possuem o vidro muito mais grosso e resistente, o que rendeu um bom trabalho. Tive que repetir os passos várias vezes até que a garrafa se partisse.

O acabamento ficou bem razoável. Usei um alicate de corte para aparar umas pontas e lixei bastante com lixas 80, 120 e 180 até ficar bem liso e não correr o risco de machucar o dedo.

Não entendam esse post como sugestão ou recomendação de como fazer um slide ou cortar garrafa. Todos esses passos envolvem riscos e podem causar acidentes sérios. Então, crianças não tentem fazer isso em casa. E se fizerem, usem equipamentos de proteção adequados.









Mas nem tudo dá certo. A primeira tentativa foi com uma garrafa de vodca que se partiu no local errado. Pelo que percebi, o segredo é aprofundar bem o sulco com a Dremel antes de dar o choque térmico.



Conclusão: preciso comprar mais uísque e vodca.
\m/

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Resoluções de ano novo

O designer Chris Streger perguntou à alguns de seus colegas quais eram suas resoluções de ano novo e pediu que fizessem um cartaz para colocar como tela do telefone. A intenção é que as resoluções não ficassem perdidas no fundo de alguma gaveta aguardando o ano passar.

Uma das minhas resoluções para esse ano de 2012, e que tem tudo a ver com esse blog, é fazer mais trabalhos artesanais. Essses cartazes elaborados por Cory Roberts e Shane Harris, respectivamente, sintetizam bem isso:

 
"my 2012 resolution is to put the computer down and "Make Sh*t By Hand". Creating more textures and typography. Using found objects to incorporate into the digital canvas. Step away from the glowing box and use these hand for something other then quick keys and mashing the touchpad."




Tem vários cartazes interessantes na página do To Resolve Project. E você, qual é a sua resolução para 2012? Ainda dá tempo, o ditado popular diz ano só começa depois do carnval.

\m/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Você conseguiria distinguir?

Frequentemente ouço e leio coisas do tipo: a Les Paul de mil novecentos e sei lá quanto é muito melhor que as atuais, a Stratocaster de mil novecentos e bolinha tem um timbre incomparável e etc. Alguns instrumentos vintage são tão bajulados e passam a ser idolatrados de tal forma que ganham uma aura mítica, batendo recordes de milhares de dólares seguidamente em leilões.

Do mesmo modo não é incomum ver alguns luthiers se gabando de possuirem estoque de Jacarandá derrubados a mais de 30 anos como se isso por si só garantisse a qualidade final do instrumento.

Acho que por eu não ser músico profissional e não ter experimentado tantos instrumentos me dá uma certa liberdade de questionar essas "verdades universais". O que se sabe é que a madeira perde umidade e melhora suas características sonoras com o passar do tempo. Entretanto, eu não creio que esse processo ocorra indefinidamente, ou que isso seja perceptível no timbre do instrumento depois de certo amadurecimento da madeira.

Além disso, a manutenção do instrumento também influência bastante no timbre do instrumento. Variações frequentes e extremas de temperatura, ou choques físicos (quedas, por exemplo) certamente influenciarão negativamente na sonoridade de um instrumento que não tiver recebido manutenção adequada.

Dito isso, compartilho uma experiência interessante publicada recentemente pela física Claudia Fritz do France's National Center for Scientific Research e divulgada pela agência de notícias NPR. Um grupo de 21 violinistas experientes realizaram um teste às cegas com 6 violinos, sendo 3 deles antigos e super famosos (2 Stradivarius e 1 Guarneri) e 3 violinos modernos. O desafio é que eles identificassem quais instrumentos eram os violinos fabricados pelos famosos luthiers italianos.

Conclusão: a maioria não soube identificar ou erraram as respostas. Além disso, quando perguntados qual violino escolheriam para levar para casa 75% dos violinistas escolheriam um violino moderno. A única tendência estatisticamente observada foi um certo desfavorecimento de um dos violinos Stradivarius. Resultados semelhantes ocorreram com testes de outros instrumentos.

Para quem não sabe, os violinos Stradivarius são conhecidos como obras de arte perfeitas e já chegaram a ser vendidos por 11 milhões de Euros. Vários estudos foram realizados para descobrir o tipo de madeira, a cola utilizada, as técnicas de construção, etc. Reza a lenda que foram fabricados com madeira mineralizada que permaneceram enterradas em pântanos por séculos. Esse processo de envelhecimento seria um dos responsáveis pelo som especial desses violinos.

Ou seja, quando retirado o viés de se saber antecipadamente que determinado violino tinha mais de 300 anos e que foi fabricado por luthier famoso, musicos profissionais não conseguiram distinguí-lo. Claro que isso não quer dizer que o violino Stradivarius seja ruim, muito pelo contrário. No entanto, o simples fato de ser um instrumento antigo não o faz melhor que violinos modernos de excelente qualidade.

Experimento semelhante realizado às cegas entre someliers para distinguirem quais vinhos eram os famosos e caros em comparação com vinhos medianos deram os mesmos resultados. Ou seja, a etiqueta e o preço do vinho exercem claramente influência na percepção da sua qualidade da mesma forma que a idade e a marca de uma guitarra, por exemplo.

Portanto, não acredite muito nas "verdades universais" que você ouve por aí e poupe seu suado dinheiro ao investir fortunas em instrumentos antigos pelo simples fato de serem antigos. Uma Fender Stratocaster fabricada no mesmo ano que a guitarra do Jimi Hendrix não necessariamente será uma boa guitarra. E nem fará com que você toque igual a ele. Acredite na sua percepção. Se soar agradável aos seus ouvidos e se tiver boa tocabilidade na sua opinião, é isso que importa, independentemente de ser ser uma guitarra chinesa ou de uma marca famosa. Um bom instrumento é resultado de madeiras de qualidade e de boa técnica de construção.

\m/
PS: não consegui acesso à pesquisa original
http://www.pnas.org/content/109/3/760.full.pdf+html?with-ds=yes


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hoje é sexta-feira, diminua o ritmo


Esse vídeo é de uma propaganda da cerveja francesa Kronenbourg 1664 e estrelado pela banda Motorhead tocando o clássico Ace of Spades num ritmo mais lento (o slogan da campanha é "slow the pace" - diminua o ritmo). Vale a pena ver também o vídeo da gravação da música.

Lemmy é o cara mesmo, a verdadeira personificação do Rock 'n' Roll. Talvez por isso (não ir tão rápido) é que ele ainda esteja vivo e tocando após 66 anos de estrada. Mas como ele mesmo diz: "I don't want fast. I just want it less slow" (1'47''). Sabe tudo.



 


\m/